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Bolsonaro teme atentado e usa colete à prova de bala durante atos

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Foto: Reprodução
O deputado Jair Bolsonaro (PSL) lidera as últimas pesquisas de intenção
de voto para a Presidência da República, quando Lula é deixado de fora, com 17%
da preferência do eleitorado, segundo o Datafolha.
Ele é seguido por Marina Silva (Rede), que tem 10%, Ciro Gomes
(PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB), empatados tecnicamente com 6%, e Álvaro Dias
(Podemos), com 4%. Já Lula, quando é mencionado, alcança 30%.
A posição levou o deputado do PSL a se destacar e chamar a atenção por
onde passa, principalmente pelas ideias “radicais” que defende,
inclusive para combater o problema da segurança pública no Brasil.
Tanto que, de acordo com a coluna Painel, da Folha de São Paulo, o
deputado teme ser alvo de atentado e, por isso, tem usado coletes à prova de
bala durante atos. “Em algumas coisas tem que ser radical. Só temos uma vida.
Não vem com essa história de presídio cheio. Isso é um problema de quem cometeu
o crime”, comentou, no início do mês.
O pré-candidato ainda defende a flexibilização do uso de armas e, ao ser
questionado sobre crimes de ódio praticados no país, disse não acreditar que
essa seja uma preocupação para agora, chegando a criticar aqueles que querem o
“politicamente correto”.
“Quando alguém faz uma besteira com um terceiro, ele será isolado pelos
próprios colegas. Isso do politicamente correto é coisa dos radicais de
esquerda. Eu sou uma das pessoas que mais sou atacados”, argumentou. “Na
escola, você é chamado de quatro olhos, gordinho mesmo. Mas, antes, o gordinho
se defendia. E agora, todo gordinho está virando mariquinha”, disse o deputado
ao Correio Braziliense.
Na última semana, também foi divulgado pelo colunista Ancelmo Gois, de O
Globo, que Bolsonaro havia decidido não participar dos debates no primeiro
turno da campanha. O presidenciável já vinha evitando as sabatinas realizadas
com os concorrentes ao Planalto.
A ideia de Bolsonaro é ficar fazendo lives nas redes sociais e conversar
com eleitores no horário reservado aos debates na TV aberta. A estratégia, no
entanto, tem sido bastante criticada pelos adversários e seus simpatizantes.
Em breve, o pré-candidato também deve usar uma nova leva de vídeos que
prepara para a internet, a fim de apresentar esboços de propostas para diversas
áreas. Parte da equipe que o auxilia acredita que ele precisa qualificar o
discurso para conquistar novos apoiadores.