A Bahia apresentou uma redução de 98,2% dos casos de malária em 2019. Entre janeiro e março do ano passado, foram registrados 56 casos no estado, enquanto apenas um caso foi confirmado no mesmo período esse ano.

De acordo com dados da Secretaria da Saúde do estado, em 2018, a principal cidade afetada era a de Wenceslau Guimarães. Até o dia 7 de junho do ano passado, 66 dos 69 casos em todo o estado foram confirmados no município. Dois deles resultaram em morte, e três foram importados de Amazonas, Amapá e África do Sul.

No Brasil, a redução foi de 38%, segundo o Ministério da Saúde. A pasta registrou 31.872 casos novos da doença entre janeiro e março de 2019. Em 2018, no mesmo período, o número foi de 51.076. O foco da Malária é principalmente na região Amazônica, que concentra mais de 99% dos casos.

Esta quinta-feira (25) marca o Dia Mundial da Malária. A malária é uma doença transmitida pelo mosquito Anopheles, e causada por protozoários do gênero Plasmodium. Os sintomas principais são febre, fadiga, vômitos e dores de cabeça. As principais vítimas são crianças de até 5 anos de idade, que, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), representa 61% dos óbitos.

De acordo com o Ministério da Saúde, o objetivo é que, até 2030, a malária esteja erradicada do planeta. Para prevenção, o órgão recomenda o uso de mosquiteiros impregnados com inceticidas, o uso de roupas compridas, instalação de telas em portas e janelas, uso de repelentes e evitar exposição nos horários de maior atividade do mosquito.