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🚹Bahia supera desastre de Hernane e goleia Galícia na Fonte Nova

O primeiro tempo deu a entender que Bahia x
Galícia não seria um daqueles jogos bons de lembrar. Cobrança desastrosa
de pĂȘnalti e placar enxuto. Mas nada que um segundo tempo nĂŁo resolva. O
tricolor reagiu, deu a volta por cima, goleou por 3×0 e deixou o
torcedor tranquilĂŁo. Com o resultado, assumiu, provisoriamente, o 2Âș
lugar no Baiano.
No
primeiro tempo, a confiança em excesso atrapalhou. O Bahia entrou em
campo com duas informaçÔes importantes em mente: é avassalador em casa,
agora com 15 triunfos consecutivos, e tinha como adversĂĄrio o pior time
do Campeonato Baiano.
Melhor tecnicamente, mais råpido e presença
constante no ataque. O tricolor foi superior ao GalĂ­cia durante todo o
primeiro tempo. Chegou a meter uma bola na trave com uma cabeçada de
Edson, desperdiçou trĂȘs chances com ZĂ© Rafael e assustou o goleiro do
GalĂ­cia com um chute de Hernane. Ah, o chute de Hernane. Grave bem essa
frase.
Aos 18 minutos,
Matheus Reis cruzou uma bola para a årea e Marcelo Sabino meteu o braço
na bola. O ĂĄrbitro marcou pĂȘnalti e Hernane partiu para a cobrança.  
O
atacante partiu para a cobrança, ensaiou uma cavadinha e protagonizou,
certamente, uma das suas piores cobranças da carreira. Chutou (lembra?)
fraco, no centro do gol, como um recuo para os braços de Hugo. Foi
feio. 
O torcedor do Bahia jå começava
a levantar para comprar uma cervejinha no intervalo para ajudar a
digerir a pedrada do Brocador, quando, aos 41, Juninho cobrou escanteio
para o meio da ĂĄrea. Lucas Fonseca apareceu e, de peito, mandou a bola
para o fundo das redes: 1×0! 
Lucas Fonseca marcou o primeiro gol do jogo (Foto: Arisson Marinho/CORREIO)
Na
volta para o segundo tempo, mais Bahia. Com lances de perigo do inĂ­cio
ao fim, o tricolor tentou chegar ao segundo gol de todas as formas.
Allione aproveitou rebote, Hernane tentou se redimir atĂ© sua Ășltima
jogada em campo, Maikon Leite desperdiçou passe do Brocador. Mas,
ironicamente, foi de pĂȘnalti que o Bahia chegou aos 2×0.
Aos
28, Adalto deu uma voadora em Allione na pequena ĂĄrea e o ĂĄrbitro
apontou a marca. O prĂłprio argentino cobrou e mandou um foguete para o
fundo do gol. Hernane, sentado no banco, assistiu e viu como se faz.
A
torcida ainda comemorava o gol quando, no minuto seguinte, Edson Magal
errou na saída de bola, Régis conseguiu chegar até a grande årea, na
saída de Hugo, com categoria, fez 3×0 e fechou o caixão. (Correio)