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PIB baiano fecha 2016 com recuo de 4,9%

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O Produto Interno Bruto (PIB) baiano
registrou uma queda de 4,9% em 2016 ante 2015. O resultado foi divulgado
no final da manhã desta quinta-feira (9/3) pela Superintendência de
Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). O resultado é próximo
à expectativa que tinha sido projetada pelos analistas da SEI no
terceiro trimestre do ano passado.
No
quarto trimestre de 2016, o PIB recuou 5,5% na comparação com o mesmo
período de 2015. Os três grandes setores da economia baiana apresentaram
queda: Agropecuária (-12,9%), Indústria (-10,4%) e Serviços (-3,3%). Em
relação ao trimestre anterior, o quarto trimestre apresentou queda de
2,3%. 
De acordo com o
diretor de indicadores e estatísticas da SEI, Gustavo Pessoti, o
principal motivo para a queda do PIB baiano foi o setor de serviços, que
tem peso de 71% na economia baiana. Nesse setor, as maiores quedas
foram observadas nos segmentos de comércio (-8,1%) e de transportes
(-7,3%).
“A economia como
um todo foi mal. Mas o descolamento forte em relação ao PIB nacional é
explicado pela grande queda do setor agropecuário, que foi bem maior do
que o nacional”, explica Pessoti. O setor de Agropecuária apresentou uma
queda de 20,6% no ano de 2016. As perdas foram verificadas nas
principais lavouras do estado: soja (-28,8%), milho (-42,4%), algodão
(-33,6%), feijão (-58,8%), cacau (-24,0%), principalmente por causa da
seca que atingiu a Bahia e outros estados do Nordeste. 
No
setor da Indústria, a variação negativa foi de 7,7%, com destaque para a
grande retração na extração mineral, que foi de 18,5%. Isso por causa
do fechamento de poços de petróleo que acarretou na redução na produção
de petróleo e gás. Outro segmento da indústria que teve uma queda foi o
setor de produção e distribuição de energia elétrica, que foi de 7,4%.
Esse último segmento tem sua variação negativa justificada pela recessão
econômica brasileira e pela redução na vazão do lado de Sobradinho,
outra consequência da seca que atingiu a região nordestina.